Coreia sofre com crimes cometidos por imigrantes ilegais


Mais e mais crimes estão sendo cometidos por estrangeiros conforme a sociedade coreana se torna mais diversificada, e muitos deles por imigrantes ilegais, o que torna a investigação e o rastreamento mais difícil.
Segundo a polícia, o número de estrangeiros que cometeram crimes na Coreia do Sul passou de 20.623 em 2008 para 26.663 em 2012. Durante os primeiros sete meses de 2014 este número atingiu 16.922.
A maior proporção, ou 38,1% foram crimes graves, como homicídio, roubo, estupro ou agressão.
O número de estrangeiros ilegais na Coreia tem aumentado consideravelmente ao longo da última década. Estimativas do Ministério da Justiça, informam que foram de 205.205 em 2000  à  208.778 em 2014.
Especialistas dizem que o Japão é um bom exemplo a ser seguido no combate à imigração ilegal. Em 2003, havia 219.418 estrangeiros ilegais no Japão, mas este número diminuiu para 113.027 em 2008 e para menos de 50.000 no ano passado. Embora no Japão haja muito mais residentes estrangeiros do que na Coreia, a proporção de ilegais é de apenas 2,8%, em comparação com 11,6% na Coreia.
Em 2004, o governo japonês concebeu um plano de cinco anos para lidar com o problema. Houve a criação de um grupo de trabalho de funcionários dos Ministérios do Trabalho e da Justiça e policiais para realizar este rastreamento. O número de funcionários da imigração encarregados da repressão mais do que duplicou, de 400 para 850.
Mas na Coreia apenas 150 funcionários da imigração estão encarregados de lidar com os imigrantes ilegais.
Em outras palavras, no Japão, um funcionário da imigração é responsável por rastrear 69 estrangeiros ilegais, mas, na Coreia do Sul, a proporção é de 1 para 1.353. Os funcionários da imigração da Coreia admitem que uma repressão eficaz é impossível sob estas circunstâncias.
Lee DongHee, da Universidade Nacional de Polícia da Coreia, afirmou: “Fazer vista grossa para os imigrantes ilegais equivale a deixá-los fora do alcance da aplicação da lei. A Coreia precisa aprender com o Japão e reforçar a mão de obra e outros recursos para chegar a um plano abrangente para lidar com o problema“.
Fonte:The Chosunilbo/Sarangingayo

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