[ENTREVISTA] Yang HyunSuk, presidente da YG Entertainment, fala sobre o seu trabalho e sobre as novidades da companhia


Psy chegou ao 2˚ lugar no ranking de singles da Billboard e G-Dragon foi a vanguarda do cenário musical K-pop em 2012. Nos últimos meses, a YG Entertainment tem sido o centro do cenário musical sul-coreano. O valor total das ações da empresa aumentaram para 1 bilhão de won (aproximadamente 1.925.000 reais) e ainda valem acima de 634 bilhões de won.
Porém, Yang HyunSuk, diretor executivo da YG Entertainment, ainda passa noites sem dormir, mixando os áudios dos álbuns dos artistas da YG. Mesmo sendo o presidente, ele diz que quer continuar atuando como produtor, discutindo sobre música com artistas e produzindo as suas músicas. Essa parte do seu trabalho, ele diz, é tão importante, ou melhor, mais importante do que o lado empresarial da YG Entertainment.
Enquanto todos os aspectos relacionados à companhia são orientados para a produção de trabalhos de alta qualidade, Yang afirma que os produtos da YG são feitos de acordo com o “padrão absoluto” da companhia, algo como “distinguir o certo do errado”. Como ele enfatizou esse ponto, nós sentimos que Yang é como um artesão perfeccionista, não um empreendedor que lidera uma das maiores empresas no K-pop.
Gangnam Style, de Psy, foi um fenômeno internacional. Muitas coisas devem ter se passado por sua cabeça nos últimos dias. 
Yang: Eu sempre sonhei em ser o melhor do mundo porque eu acredito em sonhar grande. Ninguém pode prever quem seguirá os passos de Psy, mas eu tenho esperança de que seja alguém da YG. Eu também acho que uma parte dos fãs mais dedicados de Psy pelo mundo possam se interessar por outros músicos da YG. O Big Bang atraiu um total de 700 mil pessoas aos seus concertos em 2012. A YG já é poderosa na Ásia, mas não tanto nos Estados Unidos e Europa. Tanto o Big Bang quanto o 2NE1 realizaram turnês internacionais pela primeira vez no ano passado. Eu tenho certeza que eles farão melhores turnês neste ano.
Com a oferta inicial da companhia, a YG está crescendo e você passou por diversas novas experiências, como as turnês mundiais. Você também recrutou Psy e ele é diferente pois a YG não costuma recrutar artistas que já são conhecidos.
Yang: Psy tem estado por perto então ele e eu estamos na mesma sintonia. E também tenho frequentado clubes desde criança também, sabe? (risos) É importante para as pessoas do entretenimento passar por essas experiências. Mas Psy e Epik High são muito diferentes. Psy é como um amigo e o Epik High são como meus padrastos. (risos) Por exemplo,Tablo é alguém que viaja fundo em sua própria mente, por isso eu o puxo quando ele se afasta demais. Como Psy e Epik High eram fãs de Seo TaeJi and Boys, eles me vêem como veterano deles na indústria. Mas eu não forço minhas opiniões sobre eles de forma alguma.
“Eu não interfiro na criatividade dos meus artistas de forma alguma.”
O que atraiu Psy e Epik High para a YG?
Yang: A atração foi mútua, pode-se dizer. Psy e Epik High ganharam muita popularidade como artistas. Porém, quando as coisas fora da música deles se complicaram, eles não souberam lidar muito bem com isso. Ambos sofreram muito. Acho que o fato de conseguir me comunicar com eles é importante. Artistas geralmente acham difícil se comunicar com o restante do mundo e também há um grande abismo entre músicos e pessoas de negócios. Artistas também têm tendência a levar as coisas longe demais. É onde eu entro. Eu sei lidar bem com essas coisas. Eu digo a eles quando devem seguir em frente e quando parar, em relação a esses assuntos exteriores.
O que exatamente você diz a eles?
Yang: Eu não interfiro na criatividade deles. Eu contratei Psy e Epik High porque eu respeito a música deles. Não é meu objetivo mudar a música que eles fazem. Eles me disseram que queriam entrar para a YG porque queriam a alta qualidade que sentiram que apenas a YG poderia produzir. Quando o Epik High começou a colaborar com compositores e a equipe da YG, a música deles se tornou melhor, como eu esperava. Na YG, eles podem criar novas músicas usando um novo sistema e o conhecimento de técnicos de som sem nenhum tipo de interferência. Nós também não temos nenhum objetivo específico na cabeça. O resultado é produzido e durante o processo os músicos também se tornam amigos dos compositores e da equipe.
Então ser muito importante para todos compartilhar suas filosofias na música.
Yang: Qualquer artista pode se enganar em relação ao que é certo e errado se não fizeram parte de um time de apoio. Quando encontro Big Bang e 2NE1, sempre aprendo novas coisas com eles. Para eles, “se divertir” não é ir a um lugar para beber. Para eles, se trata de vir ao escritório e falar sobre os seus artistas e músicas favoritos, 20 dias por mês. Por isso eles não podem evitar serem influenciados uns pelos outros.
Então o sistema de toda companhia pode ser focado em seus músicos.
Yang: Por exemplo, empregados da parte executiva vêm trabalhar pela manhã e saem no horário regular. Por outro lado, os que se dedicam à parte criativa chegam depois e trabalharam até tarde da noite. Eu também sou uma coruja e então nós conversamos sobre música juntos e decidimos o que é bom e o que não é. Meu trabalho é criar um ambiente em que todas as pessoas possam trabalhar bem juntas.
Todos na YG trabalham exclusivamente para a companhia. Você não traz ninguém de fora por um curto período de tempo para a capa de um álbum ou para editar um clipe.
Yang: Esta é uma das diferenças da YG. Eu não quero dizer que nós estamos certos e que as pessoas de fora estão erradas, mas é bem melhor trabalhar com pessoas que te entendem imediatamente do que com pessoas a quem você precisa dar longas explicações. Eu quero boas pessoas que saibam compreender umas às outras para trabalharem juntas aqui. Os produtores não assinaram contrato de exclusividade conosco, mas é meu objetivo fazer com que eles sintam que pertencem a esse lugar, como membros da nossa família.
Em relação ao negócio, trabalhar apenas com pessoal interno tem diversos fatores de risco. Desde que produziu JinuSean, você tem mantindo o sistema de trabalhar com produtores que só escrevem para músicos da YG.
Yang: Trabalhar com produtores de fora da YG pode ser bom a curto prazo. Mas acho que o modelo da YG é mais competitivo a longo prazo. A primeira condição de um bom músico é boa música, que só pode ser criada por um bom time de produção. Na YG, há 15 equipes de produção atualmente. Nós não contratamos produtores bem-sucedidos de fora mas temos trabalhado no desenvolvimento das equipes internas. Cada time tem seu próprio estúdio, eles trabalham e se desenvolvem juntos. Choi PilKang e Choice 37, que produziram o álbum do Epik High, também passaram por esse processo. Se alguém tiver sorte, ele ou ela poderiam ser bem-sucedidos algumas vezes mas nem sempre é assim. É preciso ter uma boa fundação no formato de uma excelente equipe de produção e é isso que eu tenho buscado desde o início da YG.


“Tenho orgulho do nosso senso de criatividade.”
Recentemente, o negócio da YG tem sido semelhante ao seu processo único de produção. A YG está colaborando com parceiros comerciais como Hyundai Card e Naver Music. Vocês devem se influenciar no processo. 
Yang: Nós só nos aliamos a parceiros que podem fazer algumas coisas melhores que nós. Hyundai Card é uma companhia de financiamento e uma empresa com algumas idéias únicas. A Naver é a companhia líder entre os portais sul-coreanos. Nós não podemos trabalhar com uma companhia que não respeitamos.
Além disso, no ramo da moda, nós começamos com as Indústrias Cheil. Preservar a nossa criatividade é importante. O nosso foco está nas vendas mas criar moda em nosso único estilo. Este mercado de moda é algo que eu tenho pensado há mais de 10 anos. Não é sobre ter dinheiro para mim. Todos os músicos da YG têm interesse em moda e se expressam através das roupas fora dos palcos também. Não é sobre conseguir dinheiro abrindo 500 ou 600 lojas por toda Coreia do Sul. Nós poderíamos abril apenas uma ou duas histórias. É tudo sobre competitividade em escala global. Eu estou de olho no mundo.
O que você quer dizer com “de olho no mundo”?
Yang: Antes, tudo era se tornar o primeiro no mercado sul-coreano mas o mercado doméstico significa apenas 30% dos números gerais. Os produtos populares da Coreia do Sul são muito poderosos mas estamos relativamente fracos em negócios paralelos. É difícil passar por marcas caseiras no exterior. A Coreia tem o seu edifício famosos, o 63 City Building, mas existem inúmeros edifícios assim no exterior. Tenho orgulho porque a YG tem um senso de criatividade que pode até não ser melhor do que o do ocidente mas acredito que estamos em patamar de igualdade nesse sentido.
Você parece administrar seu negócio da mesma foram que os músicos da YG fazem a sua música.  
Yang: É isso. Andy Warhol e Mozart foram grandes artistas e tiveram a aprovação do púbilco. Eu também quero ser um artista que é reconhecido pelo público. É por isso que considero Steve Jobs um grande artista. Se você cria algo grande, tem que torná-lo disponível para todos.
Mas parece ser fácil se perder quando se insiste em fazer as coisas ao seu jeito.
Yang: É importante estar sempre está a um passo à frente do mainstream. Por exemplo, quando estava cansado de todos os grupos ídolos, trabalhei com Big Mama e Wheesung e o público também gostou deles. Os gostos e desgostos do público mudam a todo minuto e é importante atender aos seus desejos. A vida também é assim. Padrões vêm e vão. Em geral, produtores de música pop ou focam no mainstream ou somente em nichos de mercado menores mas nós na YG sempre tentamos conquistar ambos os mercados. É extremamente difícil, eu admito, mas é o que eu quero. Eu quero fazer para o público algo com um senso de criatividade e, ao mesmo tempo, ficar com o público, amando o que ele ama.
Para satisfazer o público em geral e os fãs mais conservadores, você não precisa controlar o produto do artista? Não é assim que se conquista apoio do mercado e se mantém a criatividade ao mesmo tempo?
Yang: Acho que sou qualificado o bastante para fazer comentários sobre dança para os meus artistas, porque eu treinei como dançarino. Depois do Seo TaiJi and Boys acabou, estudei harmonia e midi por seis meses e foi assim que compus Gasoline, do Jinusean. Mas logo percebi que não tenho o dom de escrever músicas, por isso decidir parar de fazer isso. Sou bem informado o bastante para conversar com meus artistas graças à experiência. Eu posso treiná-los para apresentações no palco e tenho muita experiência dos meus tempos de Seo Taiji and Boys.
É verdade que eu abandonei muitas outras coisas, mas nunca desisti de me comunicar com meus artistas e de criar música. Antes de tudo, eu estou completamente envolvido em todo o processo de coordenar os nossos artistas trainees. Não apenas amo o que faço, mas sei que posso fazer melhor do que qualquer outra pessoa.
Ouvi dizer que você ainda participa de alguns trabalhos de som. Você também foi o engenheiro musical em todos os álbuns da YG, incluindo Gangnam Style, de Psy.
Yang: Há alguns meses eu estava encarregado do álbum mais recente do Epik High e o mudei três vezes. (risos) O trabalho mais importante que eu faço na companhia é julgar o que é bom. Eu continuo até estar 100% satisfeito.
“O novo grupo feminino é bonito e talentoso”
É seu papel decidir o estilo do som da YG. Conte os seus critérios para julgar o que é bom e o que não é?
Yang: Eu ouço e faço música desde criança, por isso sei o que faz uma boa música. Não posso descrever com palavras ou desenvolver uma fórmula mas há alguns critérios. Meu tipo de música é o que o público gosta e as faixas que não atenderam o meu gosto também falharam em ser bem-recebidas pelo público. É por isos que sempre tenho acompanhar as tendências globais.
Em Gangnam Style, o vídeo fica mais alegre na cena da boate. Também parece ser um lugar em que Psy gostaria de estar. 
Yang: Fui DJ em clubes em meu tempo livre e tentei fazer boa música ou enquanto ouvia canções na minha pequena caixa de som ou através daquelas caixas enormes das casas de show. Eu continuo fazendo o meu melhor para criar bons sons para qualquer meio que meus ouvintes usem para ouvir música. É por isso que continuo trabalhando com Jason Roberts, engenheiro musical dos meus dias de Seo TaiJi and Boys. Nós acumulamos muitos conhecimentos nesta área juntos. Ele faz a mixagem de uma música e o artista que a escreveu revisa o resultado e então eu a analiso. É assim que nós tentamos criar sons que estão próximos ao padrão global. É o que nós fazemos durante a semana e nós ouvimos músicas nas boates nos fins de semana.
Todos esses diferentes aspectos se juntam para criar boa música. Estes sons bem balanceados também criam uma grande noção de espaço. Se nós apenas nos concentrássemos no lado vocal, não poderíamos fazer todo o espaço se tornar mais alegre. E se o time de produção não estivesse envolvido diretamente em escrever as músicas, não teria como tornar a canção melhor durante o processo de mixagem. Essa é a essência do que a YG faz.
Então que tipo de sons te atraem hoje em dia?
Yang: Não parece haver uma tendência fixa com um som específico. Ao invés disso, as tendências parecem mudar o tempo todo. O hip hop era bom em uma época e a música eletrônica se destacou um pouco depois. Nós sintonizamos sons para se adequarem às características do gênero. Cada um deles tem sons que combinam bem juntos.
O cenário pop musical passou por uma mudança, que deixa implícito padrões que nunca mudam. Você está produzindo um novo grupo feminino atualmente em um cenário lotado de ídolos. Que critérios você tinha em mente quando resolveu criar o grupo?
Yang: Não existe resposta certa como “Eu prefiro ídolos ou artistas”. Na verdade, eu gosto dos dois. Eu gosto de ídolos talentosos e eu também posso apresentar com orgulho artistas para o público. Porém, não há muita demanda por ídolos ultimamente e é natural que ídolos genéricos comecem a desaparecer do cenário. Disseram que eu deveria fazer um segundo Big Bang mas isso seria suicídio. Como pode haver outro Big Bang? Só havia um único motivo para criar esse grupo feminino. É porque dizem que a YG nunca dá importância à beleza dos trainees. (risos) Eu pensei: “Tudo bem, vou fazer um time que tenha beleza e talento.”. Eu sei que as pessoas amariam um grupo de garotas que são lindas como os outros grupos femininos e também boas em canto e rap. Existe, claro, uma certa onda que vai e vem na cultura pop e se uma onda é forte, é difícil fazê-la mudar de curso. Nós podemos fazer a boa onda durar mais tempo desenvolvendo bons conteúdos e construindo assim a nossa credibilidade.
Os trainees então devem ter algo diferente que os façam sobreviver a qualquer tipo de situação. Quando você julga participantes no programa SBS KPOP STAR, quais os critérios que usa para escolher trainees?
Yang: Eu não os escolhi baseado apenas na aparência. Entre trainees bonitos, eu escolhi os que possuem talento e habilidade. Existe sempre um aspecto que eu gosto em todos eles. Eu também tenho esperanças no que eles me mostrarão da próxima vez que eu os encontrar. Sabe, existe alguns caras bonitos mas eles nem sempre te emocionam enquanto outros caras podem não ser tão belos à primeira vista mas você se sente atraído por ele. Acho que isso que as pessoas chamam de “charme” ou “carisma”. Ou você tem ou você não tem. O importante é ajudar esse caras carismáticos e charmosos a desenvolverem suas habilidades através do esforço. É onde eu entro.
“Eu gostaria de montar uma banda onde Teddy toque baixo e G-Dragon toque guitarra”
Seu papel é fazer os artistas da YG chegarem ao máximo do seu potencial mas não existe uma pressão comercial considerável depois de se tornar uma corporação? O mercado demanda lucros estáveis o tempo todo.
Yang: É claro que precisamos deste aspecto para companhia como um todo. Mas a companhia acredita em mim e me segue. Nós temos um critério absoluto, que é lançar o que nós gostamos e o que nossos artistas gostam em qualquer situação. A maior parte dos artistas da YG tem sido bem-sucedida porque nós apenas fizemos o que fizemos quando estávamos certos sobre cada passo. Isso nunca vai mudar.
Então isso significa que você pode recusar projetos que sente que não pode fazer.
Yang: Eu nunca me envolvo na parte de escrever a música. Eu crio o ambiente para que eles trabalhem, descubram o que os incomoda e só converso com eles se eu sentir que eles estão com preguiça de fazer o trabalho. Então todos da YG me procuram como se eu fosse o único que controla os artistas. Quando as coisas dão errado, eles me ligam. Eu fico cansado até a morte nessas situações. (risos)
A YG tende a lançar álbuns mais tarde do que seus planos iniciais.
Yang: Muitas pessoas se enganam a esse aspecto. Eu posso definir uma data para os álbuns mas são os artistas que escrevem a música. Eu informo o artista do plano e faço com que ele ou ela o siga. Mas não faz sentido força-los a se apressarem. Por exemplo, quanod G-Dragon está quebrando a cabeça para escrever uma música, qual o sentido de forçá-lo a terminar em julho só porque era o plano da companhia? Não é assim que a YG funciona. Nós só lançamos o álbum quando o artista diz: “Está pronto.”
É claro que eu fico ansioso quando um álbum é adiado. Depois de ter lançado as ações da companhia no mercado, desenvolvemos um plano anual, por isso temos que fazer um calendário mas não vejo como posso cumprí-lo quando o produtor está agoniado. É por isso que o 2NE1 está em turnê mundial com apenas uma música nova. Eu gostaria de dar tempo suficiente para que elas se preparem mas as coisas às vezes não saem como planejado. O novo álbum de G-Dragon também atrasou dois meses e ele só promoveu por um mês e meio por causa dos shows da turnê mundial. Eu entendo a decepção dos fãs dele já que ele só participou doInkigayo (SBS).
Parece que os artistas têm suas reclamações enquanto os fãs possuem suas próprias preocupações. E é o seu trabalho ouvir os dois lados.
Yang: É muito estressante. Mas eu sei que é mais estressante para os artistas. Eu não os cobro todos os dias. Eles podem se sentir pressionados apenas com a minha presença. (risos) É meu trabalho ficar acordado a noite toda com eles. E se algo grande acontecer, eu resolvo. Eu os animo e conforto. Em relação ao álbum do G-Dragon, eu planejo lançá-lo de novo já que a data de lançamento (do mini-álbum) foi adiada.
Vocês vão lançar outro disco?
Yang: Nosso plano inicial era lançar um álbum completo, não um mini-álbum. Como a data de lançamento foi adiada, nós tivemos pouco tempo para promoções. Nós nos sentimos muito mal por isso e decidimos fazer outro álbum solo para G-Dragon e realizar um concerto na primavera. Como o Big Bang estará ativo até fevereiro, vamos reservar o tempo necessário para que G-Dragon se prepare. É claro que isso é só o nosso plano e ninguém sabe o que pode acontecer. (risos) Como houve conflito de agenda e não tivemos tempo suficiente para atividades promocionais, sim, haverá um disco para G-Dragon e um concerto.
Também estamos gravando a nova música do 2NE1 depois de implorar ao produtor Teddy (risos) e ela será lançada como single primeiro. Eu me sinto mal por elas estarem em turnê mundial com apenas uma música nova mas isso está além do meu controle. São os artistas, não eu, que escrevem as músicas e meu trabalho é criar o ambiente certo.
Você parece estabelecer princípios implícitos e se ater a eles. Mas deve haver períodos em que todos parecem estar contra o que você faz. Você se sente sozinho?
Yang: Em períodos assim, eu simplesmente sigo em frente ao invés de me sentir só. Eu tento novamente por orgulho porque eu quero mostrar que estava certo. É claro que erro às vezes porque sou humano mas acho que essa qualidade é o motivo da YG ter crescido assim. É claro que pode ser solitário mas me sinto melhor depois de conquistar bons resultados. E bons resultados só vêm de bons princípios.
Você frequentemente cita seus “princípios implícitos”. Quais são os seus objetivos?
Yang: Eu admiro Steve Jobs. Eu nunca li a sua biografia nem estou curioso sobre a vida dele. O que sei é que ele deu ao público algo útil, o iPhone. E ele mudou tudo com este único serviço. Eu soube que ele foi expulso de uma companhia e que uma vez ele ouviu que o seu design seria impossível de executar. Mas ele tornou possível e eu quero fazer o mesmo. Não importa quão grande é a porcentagem de ações no mercado. O que importa é como nós mostramos nosso trabalho para o mercado musical global. As pessoas anunciam quanto eu tenho em ações na YG mas, mesmo que o valor do meu patrimônio mude, nosso padrão, nosso princípios e o que é certo e errado nunca mudarão. Trata-se de convicção.
Parece que seu sonho com a YG acabou de começar.
Yang: É isso. As pessoas que são muito mais ricas que eu me disseram que eu devo estar feliz por ter me tornado bem-sucedido fazendo o que amo. É bom ouvir isso. Eu sou um homem muito feliz. Pessoalmente, quero aprender a tocar bateria como hobby. Eu aprendi um pouco quando estava no Seo TaiJi and Boys, eu gostaria de tocar bateria quando tiver 50 ou 60 anos. Quero formar uma banda em que Teddy toque baixo e G-Dragon toque guitarra. Eu também sonho com um grupo-projeto em que eu possa me divertir. Mais do que expandir o meu negócio, meu sonho é fazer uma sala em que eu possa tocar, onde meus amigos e eu possamos brincar com instrumentos e nos divertir.
Fonte: Kstar10 Parte 1 | Parte 2/sarangingayo








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