Alimentos em Seul estão entre os mais caros do mundo
Um relatório publicado esta semana pelo grupo Korea Consumer informa que os preços de alimentos e bebidas, como carne bovina e café, em Seul, estão entre os mais altos do mundo, apesar dos vários tratados de livre comércio (TLC) que a Coreia do Sul assinou com outros países.
A pesquisa foi realizada em 13 grandes cidades em todo o mundo, e Seul foi apontada como sendo uma das cidades com os mais altos preços em 35 itens de alimentos e bebidas.
Os preços de 42 produtos diferentes em gêneros alimentícios foram estudados em junho e outubro do ano passado. As cidades pesquisadas no relatório incluem Nova York, Pequim, Tóquio, Berlim, Paris, Londres, Milão, Toronto, Sydney, Madrid, Amesterdã e Taipei.
A lojas locais da cadeia Starbucks, em Seul, por exemplo, vendem o café “Americano” mais caro do mundo a 4.100 won (R$ 9,99), superando o preço do mesmo café em Paris, Pequim, Tóquio e Amsterdã. O preço de Seul é 65,5 % maior do que o Americano vendido em Nova York.
O vinho chileno também é mais caro em Seul. O vinho tinto prêmio da série Montes Alpha do Chile custa ₩ 43.000 (R$ 104,00) na capital sul-coreana, quase 10 % a mais que em Taipei, onde o vinho custa ₩ 39.410 (R$ 96,00), de acordo com o relatório.
Independentemente de serem artigos importados ou locais, os itens básicos, como as carnes também estavam entre os itens caros, como por exemplo os bifes de carne de vaca de raça à ₩ 106.000 (R$ 258,39), superando os ₩ 90.931(R$ 221,16) de Tóquio e ₩ 58.526 (R$ 142,66), em Pequim. O bife de carne bovina importada de Seul foi o terceiro mais caro em comparação com o de outras cidades.
Nove tipos diferentes de frutas importadas, incluindo bananas, laranjas e cerejas, também apresentaram um preço maior em Seul que na maioria das cidades dos outros países.
Embora os consumidores na Coreia esperassem pagar menos por alimentos e bebidas importadas, como resultado dos 15 tratados bilaterais de livre comércio feitos com outros países, o relatório provou que os preços ainda estão sendo impactados pelo complexo sistema de distribuição no país, que muitas vezes encarece os preços ao consumidor.
O preço de cerejas vindas dos Estados Unidos, por exemplo, caiu 19 % desde que a Coreia do Sul e os EUA fizeram um acordo de livre comércio em 2012, mas o preço para os consumidores aumentou 42,4 %.
“O país precisa melhorar sua estrutura de distribuição de modo que os consumidores finais possam se beneficiar das reduções de preços feitas a partir dos tratados, bem como precisa diminuir as barreiras comerciais“, disse um funcionário do Korea Consumer.
Fonte: Korea Times US/Sarangingayo
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