Coreia anuncia proibição de testes em animais para cosméticos
A Assembléia Nacional da Coreia aprovou uma lei que proíbe empresas de testar cosméticos e ingredientes em animais a partir de 2018. A lei, proposta pelo representante da instituição Cruelty Free International, Jeong-Lim Moon, e que foi assinada pela presidente recentemente, foi aprovada dois anos antes do previsto.
A proibição chega após dois anos de trabalho da Cruelty Free International com os membros do governo coreano e do Ministério da Alimentação e Segurança em Medicamentos. A iniciativa da Coreia do Sul se soma às proibições existentes na União Europeia, Índia e Nova Zelândia, e os progressos que estão sendo feitos na regulamentação dos testes em animais nos EUA, China e Brasil.
O diretor da Cruelty Free International, Dr. Nick Palmer, iniciou as discussões com a Assembleia Nacional Coreana, há dois anos. “Este é uma grande notícia de ano novo. Com proibições já em vigor na UE, Índia e Nova Zelândia, a Coreia junta-se a lista crescente de nações que já não veem a experimentação animal como necessário para cosméticos. Estamos muito satisfeitos por ter desempenhado um grande papel neste avanço e estamos ansiosos em ajudar outros países asiáticos a tomar medidas semelhantes em 2016″.
O gerente para a Ásia da Cruelty Free International, Hyung LeeJu, declarou: “Estou muito feliz que, após dois anos de trabalho dedicado à proibição da crueldade animal, fomos capazes de alcançar este importante marco. Tenho orgulho de ter sido parte do processo que acabará com o sofrimento dos animais na indústria de cosméticos da Coreia“.
Vanessa-Mae, violinista e Embaixadora Global da Cruelty Free International, disse: “Esta é uma conquista fantástica e envia uma mensagem positiva para o resto do mundo – que a Coreia tem preocupações sérias a respeito do bem estar animal. Estou muito contente que, com a ajuda da Cruelty Free International, a Coreia está agora pondo fim ao sofrimento dos animais na indústria de cosméticos e espero que as ações da Coréia encorajem outros países da Ásia a fazer o mesmo“.
Fonte: Cruelty Free International/Sarangingayo
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